Sarasvati/pt: Difference between revisions

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[[File:Indian - Sarasvati - Walters 2550.jpg|thumb|Sandstone sculpture of Sarasvati, India (10th century)]]
[[File:Indian - Sarasvati - Walters 2550.jpg|thumb|Escultura em grês de Sarasvati, Índia (século dez)]]


[[File:Sarasvati2.jpg|thumb|Painting of Sarasvati, unknown artist, India (19th century)]]
[[File:Sarasvati2.jpg|thumb|Pintura de Sarasvati, artista desconhecido, Índia (século dezenove)]]


The Divine Mother in her manifestation as '''Sarasvati''' is the [[shakti]] of [[Brahma]]. Brahma is known as the Creator in the Hindu Trinity and is parallel to God the Father in the Western Trinity. He is the Divine Lawgiver, the source of all knowledge. Together, Brahma and Sarasvati are the embodiment of cosmic force.
A Mãe Divina na sua manifestação como '''Sarasvati''' é a [[Special:MyLanguage/shakti|shakti]] de
[[Special:MyLanguage/Brahma|Brahma]]. Na Trindade hindu, Brahma é conhecido como o Criador, o equivalente de Deus, o Pai, da Trindade Ocidental. Ele é o Legislador Divino, fonte de todo o conhecimento. Juntos, Brahma e Sarasvati são a encarnação da força cósmica.


== Attributes ==
== Atributos ==


Sarasvati is known as the Goddess of the [[Word]]. She is identified with Vac, the Word. She represents eloquence and articulates the wisdom of the Law. She is the Mother-Teacher to those of us who love the Law revealed by Brahma, and she is the power of volition, the will and motivation to be the Law in action. Sarasvati represents the union of power and intelligence from which organized creation arises.
Sarasvati é conhecida como a Deusa da [[Special:MyLanguage/Word|Palavra]], e é identificada com Vac, o Verbo. Ela representa a eloquência e articula a sabedoria da Lei. É a Mãe-Instrutora para aqueles de nós que amam a Lei que Brahma revelou, e é o poder da volição, da vontade e da motivação para ser a Lei em ação. Sarasvati representa a união do poder com a inteligência, da qual surge a criação organizada.


In the book ''Symbolism in Hinduism'', A. Parthasarathy notes that the name ''Sarasvati'' literally means “the one who gives the essence of our own Self.Sarasvati is sometimes represented with four hands, sitting on a lotus. She holds the sacred scriptures in one hand and a lotus in another. With the remaining two hands, she plays the Indian lute (veena).<ref>A. Parthasarathy, “Consorts of the Three Gods,” in R. S. Nathan, comp., ''Symbolism in Hinduism'' (Bombay: Central Chinmaya Mission Trust, 1989), p. 157.</ref>  
No livro ''Simbolismo no Hinduísmo'', A. Parthasarathy observa que o nome ''Sarasvati'' significa literalmente "aquele que dá a essência do nosso próprio Ser". Às vezes, Sarasvati é representado com quatro mãos, sentada numa flor de lótus. Ela segura as escrituras sagradas em uma mão e um lótus na outra. Com as duas mãos restantes, ela toca alaúde indiano (veena).<ref>A. Parthasarathy, “Consortes dos Três Deuses”, em R. S. Nathan, comp., ''Symbolism in Hinduism'' (Bombaim: Central Chinmaya Mission Trust, 1989), p. 157.</ref>  


Parthasarathy writes: “The Goddess, therefore, represents the ideal guru.... ‘Sitting on the lotus’ symbolises that the teacher is well established in the subjective experience of the Truth. ‘Holding the Scriptures in her hand’ indicates that she upholds that the knowledge of the Scriptures alone can take us to the Truth." Parthasarathy says that Sarasvati’s playing of the lute suggests “that a truly qualified teacher tunes up the mind and intellect of the seeker and draws out of him the music and melody of life.<ref>Ibid., pp. 157–58.</ref>
Parthasarathy escreve: “A Deusa, portanto, representa o guru ideal.... ‘Sentar-se no lótus’ simboliza que o professor está bem estabelecido na experiência subjetiva da Verdade. ‘Segurar as Escrituras na mão’ indica que ela sustenta que somente o conhecimento das Escrituras pode nos levar à Verdade”. Parthasarathy diz que o toque do alaúde por Sarasvati sugere “que um professor verdadeiramente qualificado sintoniza a mente e o intelecto do buscador e extrai dele a música e a melodia da vida”.<ref> Ibid., pp. 157-58.</ref>


According to scholar David Frawley, in an esoteric sense Sarasvati “represents the stream of wisdom, the free flow of the knowledge of consciousness.<ref>David Frawley, ''From the River of Heaven: Hindu and Vedic Knowledge for the Modern Age'' (Sandy, Utah: Morson Publishing, 1990), p. 126.</ref> She is called the Flowing One, the source of creation by the Word.  
Segundo o estudioso David Frawley, em um sentido esotérico, Sarasvati “representa o fluxo da sabedoria, o fluxo livre do conhecimento da consciência”.<ref>David Frawley, ''From the River of Heaven: Hindu and Vedic Knowledge for the Modern Age'' (Sandy, Utah: Morson Publishing, 1990), p. 126.</ref> Ela é chamada de Ser Fluente, a fonte da criação pela Palavra.  


Sarasvati also represents purity and wears white. David Kinsley, Professor of Religious Studies at McMaster University in Ontario, Canada, explains:
Sarasvati também representa a pureza e se veste de branco. David Kinsley, professor de estudos religiosos na Universidade McMaster, em Ontário, Canadá, explica:


<blockquote>The predominant themes in Sarasvati’s appearance are purity and transcendence. She is almost always said to be pure white like snow, the moon, or the kunda flower.... Her garments are said to be fiery in their purity....</blockquote>
<blockquote>Os temas predominantes na aparência de Sarasvati são pureza e transcendência. Diz-se quase sempre que ela é branca pura como a neve, a lua ou a flor kunda ... Dizem que suas roupas são impetuosas em sua pureza...</blockquote>


<blockquote>Sarasvati’s transcendent nature ... is also suggested in her vehicle, the swan. The swan is a symbol of spiritual transcendence and perfection in Hinduism.... Sarasvati, astride her swan, suggests a dimension of human existence that rises above the physical, natural world. Her realm is one of beauty, perfection, and grace; it is a realm created by artistic inspiration, philosophic insight, and accumulated knowledge, which have enabled human beings to so refine their natural world that they have been able to transcend its limitations. Sarasvati astride her swan beckons human beings to continued cultural creation and civilized perfection.... She not only underlies the world and is its creator but is the [very] means to transcend the world.<ref>David Kinsley, ''Hindu Goddesses: Visions of the Divine Feminine in the Hindu Religious Tradition'' (Berkeley, Calif.: University of California Press, 1986), pp. 62, 141.</ref></blockquote>
<blockquote>A natureza transcendente de Sarasvati... também é sugerida em seu veículo, o cisne. O cisne é um símbolo de transcendência e perfeição espiritual no hinduísmo... Sarasvati, montada em seu cisne, sugere uma dimensão da existência humana que se eleva acima do mundo físico e natural. Seu reino é de beleza, perfeição e graça; é um domínio criado por inspiração artística, discernimento filosófico e conhecimento acumulado, que permitiu aos seres humanos refinarem tanto seu mundo natural que foram capazes de transcender suas limitações. Sarasvati, montada em seu cisne, atrai os seres humanos para a criação cultural continuada e a perfeição civilizada... Ela não apenas sustenta o mundo e é seu criador, mas também é o meio de transcender o mundo.<ref>David Kinsley, ''Hindu Goddesses: Visions of the Divine Feminine in the Hindu Religious Tradition'' (Berkeley, Calif.: University of California Press, 1986), pp. 62, 141.</ref></blockquote>


Sarasvati is associated with speech, poetry, music and culture and is known as the Goddess of Learning and the Patroness of the Arts and Music. She is revered by both Hindus and Buddhists. To Buddhists, she is the consort of [[Manjushri]], the bodhisattva of wisdom. Buddhists appeal to Manjushri for intelligence, wisdom, mastery of the teaching, the power of exposition, eloquence and memory. He works with [[Lord Maitreya]]. The two are sometimes depicted in a triad with [[Gautama Buddha]] in which Manjushri represents the wisdom aspect and Maitreya the compassion aspect of Buddhist teaching. Like Sarasvati, Manjushri brings the gift of illumination.  
Sarasvati está associada à linguagem, à poesia, à música e à cultura e é conhecida como a Deusa do Aprendizado e Patrocinadora das Artes e da Música. Reverenciada tanto pelos hindus como pelos budistas, estes consideram-na consorte de [[Special:MyLanguage/Manjushri|Manjushri]], o bodhisattva da sabedoria. Os budistas apelam para Manjushri pedindo inteligência, sabedoria, mestria dos ensinamentos, poder de exposição, eloquência e memória. Ele trabalha com o [[Special:MyLanguage/Lord Maitreya|Senhor Maitreya]]. Às vezes, os dois são retratados formando um trio com [[Special:MyLanguage/Gautama Buddha|Gautama Buda]], no qual Manjushri representa o aspecto da sabedoria e Maitreya o da compaixão do ensinamento Budista. Como Sarasvati, Manjushri traz o dom da iluminação.  


== The river Sarasvati ==
== O rio Sarasvati ==


In the earliest Hindu texts, the Vedas, Sarasvati is a river goddess. The Vedas say that Sarasvati was the greatest river in India. For years the Sarasvati was believed to have been a myth, but an archaeological survey in 1985 found an ancient riverbed that matched the description of the Sarasvati. It was a great river, four to six miles wide for much of its length. It flowed westward from the Himalayas into the sea. Frawley believes that the Sarasvati was the main site of habitation at the time the Vedas were composed thousands of years ago.<ref>David Frawley, ''Gods, Sages and Kings: Vedic Secrets of Ancient Civilization'' (Salt Lake City, Utah: Passage Press, 1991), pp. 72–76, 354–57 nn. d–g.</ref>
Nos Vedas, os textos hindus primitivos, Sarasvati é a deusa de um rio. Os Vedas dizem que Sarasvati foi o maior rio da Índia. Durante anos, acreditou-se que Sarasvati fosse um mito, mas, em 1985, uma pesquisa arqueológica descobriu um antigo leito de rio que coincidia com a descrição de Sarasvati: um rio largo, que tinha entre seis e nove quilômetros na maior parte da sua extensão, e corria do oeste dos Himalaias para o mar. Frawley acredita que o Sarasvati eram o principal local de habitação na época em que os Vedas foram compostos há milhares de anos.<ref> David Frawley, ''Gods, Sages and Kings: Vedic Secrets of Ancient Civilization'' (Salt Lake City, Utah: Passage Press, 1991), pp. 72-76, 354-57 nn. d-g.</ref>


Frawley says that the Sarasvati, “like the later Ganges, symbolizes the Sushumna, the river of spiritual knowledge, the current that flows [through the spinal canal] through the seven [[chakra]]s of the subtle body. She is not only the Milky Way or river of Heaven, inwardly she is the river of true consciousness that flows into this world.”<ref>Ibid., p. 219.</ref>
Frawley diz que o Sarasvati, “como o Ganges mais tarde, simbolizam o Sushumna, o rio do conhecimento espiritual, a corrente que flui [através do canal medular] através dos sete [[Special:MyLanguage/chakra|chakras]] do corpo sutil. Ela não é apenas a Via Láctea ou rio do Céu, interiormente é o rio da verdadeira consciência que flui para este mundo.”<ref>Ibid., P. 219. </ref>


The Rigveda calls Sarasvati “the best mother, the best river, [and] the best Goddess.<ref>Rigveda 2.41.16, 1.3.12, quoted in Frawley, ''Gods, Sages and Kings'', pp. 70, 71.</ref> It also says, “Sarasvati like a great ocean appears with her ray, she rules all inspirations.”<ref>Sri-sukta 1, 6, 13, 4, in Rigveda, cited by David Kinsley, ''The Goddesses’ Mirror: Visions of the Divine from East and West'' (Albany, N.Y.: State University of New York Press, 1989), p. 55.</ref>  
O Rigveda chama Sarasvati de “a melhor mãe, o melhor rio e a melhor deusa”.<ref>Rigveda 2.41.16, 1.3.12, citado em Frawley, ''Deuses, sábios e reis'', pp. 70 , 71.</ref> Também diz: “Sarasvati, como um grande oceano, aparece com seu raio, ela governa todas as inspirações.”<ref>Sri-sukta 1, 6, 13, 4, em Rigveda, citado por David Kinsley, ''The Goddesses' Mirror: Visions of the Divine from East and West''(Albany, NY: State University of New York Press, 1989), p. 55.</ref>  


Her sacred “seed syllable,” or bija, is ''Aim'' (pronounced ''ah-eem''). A [[bija mantra]] encapsulates the essence of a [[cosmic being]], of a principle or a [[chakra]]. Sarasvati’s mantra is ''Om Aim Sarasvatye Namaha''.
A “sílaba-semente” sagrada de Sarasvati, ou bija, é ''Aim''. Um [[Special:MyLanguage/bija mantra|bija mantra]] encerra a essência de um [[Special:MyLanguage/cosmic being|ser cósmico]], de um princípio ou de um [[Special:MyLanguage/chakra|chakra]]. O mantra de Sarasvati é ''Om Aim Sarasvatye Namaha''.


== See also ==
== Ver também ==


[[Brahma]]
[[Special:MyLanguage/Brahma|Brahma]]


== Sources ==
== Fontes ==


{{MTR}}, s.v. “Sarasvati, Shakti of Brahma.”
{{MTR-pt}}, s.v. “Sarasvati, Shakti de Brahma.”


[[Category:Heavenly beings]]
[[Category:Seres celestiais]]


<references />
<references />

Latest revision as of 14:15, 19 May 2020

Other languages:
Escultura em grês de Sarasvati, Índia (século dez)
Pintura de Sarasvati, artista desconhecido, Índia (século dezenove)

A Mãe Divina na sua manifestação como Sarasvati é a shakti de Brahma. Na Trindade hindu, Brahma é conhecido como o Criador, o equivalente de Deus, o Pai, da Trindade Ocidental. Ele é o Legislador Divino, fonte de todo o conhecimento. Juntos, Brahma e Sarasvati são a encarnação da força cósmica.

Atributos

Sarasvati é conhecida como a Deusa da Palavra, e é identificada com Vac, o Verbo. Ela representa a eloquência e articula a sabedoria da Lei. É a Mãe-Instrutora para aqueles de nós que amam a Lei que Brahma revelou, e é o poder da volição, da vontade e da motivação para ser a Lei em ação. Sarasvati representa a união do poder com a inteligência, da qual surge a criação organizada.

No livro Simbolismo no Hinduísmo, A. Parthasarathy observa que o nome Sarasvati significa literalmente "aquele que dá a essência do nosso próprio Ser". Às vezes, Sarasvati é representado com quatro mãos, sentada numa flor de lótus. Ela segura as escrituras sagradas em uma mão e um lótus na outra. Com as duas mãos restantes, ela toca alaúde indiano (veena).[1]

Parthasarathy escreve: “A Deusa, portanto, representa o guru ideal.... ‘Sentar-se no lótus’ simboliza que o professor está bem estabelecido na experiência subjetiva da Verdade. ‘Segurar as Escrituras na mão’ indica que ela sustenta que somente o conhecimento das Escrituras pode nos levar à Verdade”. Parthasarathy diz que o toque do alaúde por Sarasvati sugere “que um professor verdadeiramente qualificado sintoniza a mente e o intelecto do buscador e extrai dele a música e a melodia da vida”.[2]

Segundo o estudioso David Frawley, em um sentido esotérico, Sarasvati “representa o fluxo da sabedoria, o fluxo livre do conhecimento da consciência”.[3] Ela é chamada de Ser Fluente, a fonte da criação pela Palavra.

Sarasvati também representa a pureza e se veste de branco. David Kinsley, professor de estudos religiosos na Universidade McMaster, em Ontário, Canadá, explica:

Os temas predominantes na aparência de Sarasvati são pureza e transcendência. Diz-se quase sempre que ela é branca pura como a neve, a lua ou a flor kunda ... Dizem que suas roupas são impetuosas em sua pureza...

A natureza transcendente de Sarasvati... também é sugerida em seu veículo, o cisne. O cisne é um símbolo de transcendência e perfeição espiritual no hinduísmo... Sarasvati, montada em seu cisne, sugere uma dimensão da existência humana que se eleva acima do mundo físico e natural. Seu reino é de beleza, perfeição e graça; é um domínio criado por inspiração artística, discernimento filosófico e conhecimento acumulado, que permitiu aos seres humanos refinarem tanto seu mundo natural que foram capazes de transcender suas limitações. Sarasvati, montada em seu cisne, atrai os seres humanos para a criação cultural continuada e a perfeição civilizada... Ela não apenas sustenta o mundo e é seu criador, mas também é o meio de transcender o mundo.[4]

Sarasvati está associada à linguagem, à poesia, à música e à cultura e é conhecida como a Deusa do Aprendizado e Patrocinadora das Artes e da Música. Reverenciada tanto pelos hindus como pelos budistas, estes consideram-na consorte de Manjushri, o bodhisattva da sabedoria. Os budistas apelam para Manjushri pedindo inteligência, sabedoria, mestria dos ensinamentos, poder de exposição, eloquência e memória. Ele trabalha com o Senhor Maitreya. Às vezes, os dois são retratados formando um trio com Gautama Buda, no qual Manjushri representa o aspecto da sabedoria e Maitreya o da compaixão do ensinamento Budista. Como Sarasvati, Manjushri traz o dom da iluminação.

O rio Sarasvati

Nos Vedas, os textos hindus primitivos, Sarasvati é a deusa de um rio. Os Vedas dizem que Sarasvati foi o maior rio da Índia. Durante anos, acreditou-se que Sarasvati fosse um mito, mas, em 1985, uma pesquisa arqueológica descobriu um antigo leito de rio que coincidia com a descrição de Sarasvati: um rio largo, que tinha entre seis e nove quilômetros na maior parte da sua extensão, e corria do oeste dos Himalaias para o mar. Frawley acredita que o Sarasvati eram o principal local de habitação na época em que os Vedas foram compostos há milhares de anos.[5]

Frawley diz que o Sarasvati, “como o Ganges mais tarde, simbolizam o Sushumna, o rio do conhecimento espiritual, a corrente que flui [através do canal medular] através dos sete chakras do corpo sutil. Ela não é apenas a Via Láctea ou rio do Céu, interiormente é o rio da verdadeira consciência que flui para este mundo.”[6]

O Rigveda chama Sarasvati de “a melhor mãe, o melhor rio e a melhor deusa”.[7] Também diz: “Sarasvati, como um grande oceano, aparece com seu raio, ela governa todas as inspirações.”[8]

A “sílaba-semente” sagrada de Sarasvati, ou bija, é Aim. Um bija mantra encerra a essência de um ser cósmico, de um princípio ou de um chakra. O mantra de Sarasvati é Om Aim Sarasvatye Namaha.

Ver também

Brahma

Fontes

Mark L. Prophet e Elizabeth Clare Prophet, Os Mestres e os seus retiros, s.v. “Sarasvati, Shakti de Brahma.”

  1. A. Parthasarathy, “Consortes dos Três Deuses”, em R. S. Nathan, comp., Symbolism in Hinduism (Bombaim: Central Chinmaya Mission Trust, 1989), p. 157.
  2. Ibid., pp. 157-58.
  3. David Frawley, From the River of Heaven: Hindu and Vedic Knowledge for the Modern Age (Sandy, Utah: Morson Publishing, 1990), p. 126.
  4. David Kinsley, Hindu Goddesses: Visions of the Divine Feminine in the Hindu Religious Tradition (Berkeley, Calif.: University of California Press, 1986), pp. 62, 141.
  5. David Frawley, Gods, Sages and Kings: Vedic Secrets of Ancient Civilization (Salt Lake City, Utah: Passage Press, 1991), pp. 72-76, 354-57 nn. d-g.
  6. Ibid., P. 219.
  7. Rigveda 2.41.16, 1.3.12, citado em Frawley, Deuses, sábios e reis, pp. 70 , 71.
  8. Sri-sukta 1, 6, 13, 4, em Rigveda, citado por David Kinsley, The Goddesses' Mirror: Visions of the Divine from East and West(Albany, NY: State University of New York Press, 1989), p. 55.