Sarasvati/pt: Difference between revisions

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[[Brahma]]
[[Brahma]]

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Sandstone sculpture of Sarasvati, India (10th century)
Painting of Sarasvati, unknown artist, India (19th century)

A Mãe Divina na sua manifestação como Sarasvati é a shakti de Brahma. Na Trindade hindu, Brahma é conhecido como o Criador, o equivalente de Deus, o Pai, da Trindade Ocidental. Ele é o Legislador Divino, fonte de todo o conhecimento. Juntos, Brahma e Sarasvati são a encarnação da força cósmica.

Atributos

Sarasvati é conhecida como a Deusa da Palavra, e é identificada com Vac, o Verbo. Ela representa a eloquência e articula a sabedoria da Lei. É a Mãe-Instrutora para aqueles de nós que amam a Lei que Brahma revelou, e é o poder da volição, da vontade e da motivação para ser a Lei em ação. Sarasvati representa a união do poder com a inteligência, da qual surge a criação organizada.

In the book Symbolism in Hinduism, A. Parthasarathy notes that the name Sarasvati literally means “the one who gives the essence of our own Self.” Sarasvati is sometimes represented with four hands, sitting on a lotus. She holds the sacred scriptures in one hand and a lotus in another. With the remaining two hands, she plays the Indian lute (veena).[1]

Parthasarathy writes: “The Goddess, therefore, represents the ideal guru.... ‘Sitting on the lotus’ symbolises that the teacher is well established in the subjective experience of the Truth. ‘Holding the Scriptures in her hand’ indicates that she upholds that the knowledge of the Scriptures alone can take us to the Truth." Parthasarathy says that Sarasvati’s playing of the lute suggests “that a truly qualified teacher tunes up the mind and intellect of the seeker and draws out of him the music and melody of life.”[2]

According to scholar David Frawley, in an esoteric sense Sarasvati “represents the stream of wisdom, the free flow of the knowledge of consciousness.”[3] She is called the Flowing One, the source of creation by the Word.

Sarasvati also represents purity and wears white. David Kinsley, Professor of Religious Studies at McMaster University in Ontario, Canada, explains:

The predominant themes in Sarasvati’s appearance are purity and transcendence. She is almost always said to be pure white like snow, the moon, or the kunda flower.... Her garments are said to be fiery in their purity....

Sarasvati’s transcendent nature ... is also suggested in her vehicle, the swan. The swan is a symbol of spiritual transcendence and perfection in Hinduism.... Sarasvati, astride her swan, suggests a dimension of human existence that rises above the physical, natural world. Her realm is one of beauty, perfection, and grace; it is a realm created by artistic inspiration, philosophic insight, and accumulated knowledge, which have enabled human beings to so refine their natural world that they have been able to transcend its limitations. Sarasvati astride her swan beckons human beings to continued cultural creation and civilized perfection.... She not only underlies the world and is its creator but is the [very] means to transcend the world.[4]

Sarasvati está associada à linguagem, à poesia, à música e à cultura e é conhecida como a Deusa do Aprendizado e Patrocinadora das Artes e da Música. Reverenciada tanto pelos hindus como pelos budistas, estes consideram-na consorte de Manjushri, o bodhisattva da sabedoria. Os budistas apelam para Manjushri pedindo inteligência, sabedoria, mestria dos ensinamentos, poder de exposição, eloquência e memória. Ele trabalha com o Senhor Maitreya. Às vezes, os dois são retratados formando um trio com Gautama Buda, no qual Manjushri representa o aspecto da sabedoria e Maitreya o da compaixão do ensinamento Budista. Como Sarasvati, Manjushri traz o dom da iluminação.

O rio Sarasvati

Nos Vedas, os textos hindus primitivos, Sarasvati é a deusa de um rio. Os Vedas dizem que Sarasvati foi o maior rio da Índia. Durante anos, acreditou-se que Sarasvati fosse um mito, mas, em 1985, uma pesquisa arqueológica descobriu um antigo leito de rio que coincidia com a descrição de Sarasvati: um rio largo, que tinha entre seis e nove quilômetros na maior parte da sua extensão, e corria do oeste dos Himalaias para o mar. Frawley acredita que o Sarasvati eram o principal local de habitação na época em que os Vedas foram compostos há milhares de anos.[5]

Frawley diz que o Sarasvati, “como o Ganges mais tarde, simbolizam o Sushumna, o rio do conhecimento espiritual, a corrente que flui [através do canal medular] através dos sete chakras do corpo sutil. Ela não é apenas a Via Láctea ou rio do Céu, interiormente é o rio da verdadeira consciência que flui para este mundo.”<ref.>Ibid., P. 219. </ref>

O Rigveda chama Sarasvati de “a melhor mãe, o melhor rio e a melhor deusa”.[6] Também diz: “Sarasvati, como um grande oceano, aparece com seu raio, ela governa todas as inspirações.”[7]

A “sílaba-semente” sagrada de Sarasvati, ou bija, é Aim. Um bija mantra encerra a essência de um ser cósmico, de um princípio ou de um chakra. O mantra de Sarasvati é Om Aim Sarasvatye Namaha.

Ver também

Brahma

Sources

Mark L. Prophet and Elizabeth Clare Prophet, The Masters and Their Retreats, s.v. “Sarasvati, Shakti of Brahma.”

  1. A. Parthasarathy, “Consorts of the Three Gods,” in R. S. Nathan, comp., Symbolism in Hinduism (Bombay: Central Chinmaya Mission Trust, 1989), p. 157.
  2. Ibid., pp. 157–58.
  3. David Frawley, From the River of Heaven: Hindu and Vedic Knowledge for the Modern Age (Sandy, Utah: Morson Publishing, 1990), p. 126.
  4. David Kinsley, Hindu Goddesses: Visions of the Divine Feminine in the Hindu Religious Tradition (Berkeley, Calif.: University of California Press, 1986), pp. 62, 141.
  5. David Frawley, Gods, Sages and Kings: Vedic Secrets of Ancient Civilization (Deuses, Sábios e Reis: Segredos Védicos da Civilização Antiga) (Salt Lake City, Utah: Passage Press, 1991), pp. 72-76, 354-57 nn. d-g.
  6. Rigveda 2.41.16, 1.3.12, citado em Frawley, Deuses, sábios e reis, pp. 70 , 71.
  7. Sri-sukta 1, 6, 13, 4, em Rigveda, citado por David Kinsley, The Goddesses 'Mirror: Visions of the Divine from East and West(Albany, NY: State University of New York Press, 1989), p. 55.