Brahma
A Trindade Hindu, da qual fazem parte Brahma, Vishnu e Shiva, corresponde ao conceito Ocidental de Pai, Filho e Espírito Santo – o Criador, o Preservador e o Destruidor eternos. Brahma encarna o desejo divino que inspirou a criação do mundo. Vishnu concede misericórdia e virtude para sustentar o mundo. Shiva representa o fogo sagrado que destrói o mal.
Brahma, como a figura do Pai e Primeira Pessoa da Trindade, é considerado o Ser Infinito – o Criador, Soberano Supremo, Legislador, Sustentador e Origem de Todo o Conhecimento. Brahma é a Onipotência Divina encarnada. O seu complemento divino, ou shakti, é Sarasvati, o princípio ativo de Brahma. Esses amantes divinos exemplificam a encarnação masculina e feminina da força cósmica.
O Maha Chohan fala sobre a presença universal de Brahma:
Amados, compreendei o mistério de Brahma no vosso coração, o grande Legislador, o princípio vivente do Pai, a pessoa na figura daquele que tem a grande mestria divina dos quatro quadrantes do ser. O Pai, a quem chamais Brahma é, verdadeiramente, a pluma azul do poder dentro do vosso coração, portanto, amados, quando dizeis: ‘Ó Senhor Brahma vinde’, o
Senhor Brahma do universo vem do vosso coração, do coração de Hélios
e Vesta, de Alfa e Ômega e de todos os filhos e filhas de Deus, ascensos e não ascensos. Compreendei o significado da própria Pessoa de Deus.
Entendei, ó amados corações, que esse Brahma a quem invocais e a quem dirigis as vossas devoções é uma energia, uma consciência, um espírito e a imagem vivificante, dançante e comovente da Divindade hindu. Quando dizeis ‘Brahma’, todo o Espírito da Grande Fraternidade Branca responde ao vosso chamado, no pleno poder da onipotência cósmica. Não considereis que a palavra que uso ‘onipotência cósmica’, é apenas uma palavra que não conseguis compreender. Mas começai
a expandir a vossa chama, a chama do vosso coração, em direção às dimensões de magnitude e começareis a sentir que a grande esfera do ser de Deus se amplia no vosso interior, contatando a terra, o ar, roçando
como se fosse o próprio céu ou o alto e cada vez mais além”.[1]
O amado Brahma falou do seu desejo de estar conosco:
Ó amados
do Criador, venho com um propósito, neste dia. Pois sou a desaceleração de mim mesmo, o Grande Ser de Deus em níveis de ser, um por um, nos cálices dos milhões que aguardam e olham o alvorecer da sua
união com Brahma.
Venho, então, para ancorar pela Palavra, pela vibração da minha Palavra falada (que ressoa neste plano por intermédio da mensageira), o meu anúncio a muitos de que estou ao vosso dispor na medida em que vos colocais à minha disposição.
I descend to the levels of purification to which you have attained, to the levels of love—profound and dignified love, love that is the immersing of being in the totality of God.
Thus, throughout the earth I AM everywhere, known in form yet formless. I descend, then, for I come for the harvest of souls of light and I may now occupy heart chalices upraised until the fullness of that light is manifest....
So, my little ones, so, my precious souls, so, my sons and daughters, come into the arms of Brahma and know me as the figure of one who creates and re-creates and re-creates so that the whole of creation is in that process of being born again and reborn and reborn until the fullness of being is discovered—and the fullness of purpose of a blade of grass, of the tiniest elemental, of an angel, of a star is made known.[2]
See also
Sources
Mark L. Prophet and Elizabeth Clare Prophet, The Masters and Their Retreats, s.v. “Brahma.”