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[[File:Lakshmi by Raja Ravi Varma.jpg|thumb|Lakshmi]]
A Mãe Divina em sua manifestação como '''Lakshmi''', é a shakti de [[Vishnu]]. Em antigos textos orientais, ela é conhecida como Sri, que significa “esplendor”, “beleza”, “prosperidade” e “riqueza”.
A Mãe Divina em sua manifestação como '''Lakshmi''', é a shakti de [[Vishnu]]. Em antigos textos orientais, ela é conhecida como Sri, que significa “esplendor”, “beleza”, “prosperidade” e “riqueza”.


Na trindade hindu, Vishnu ocupa o cargo de Preservador, que tem
Vishnu ocupa o cargo de Preservador na trindade hindu. O Preservador tem o mesmo princípio do Filho da Trindade ocidental e, assim, encarna a sabedoria do Cristo Cósmico. Ele é também o mediador, ou a ponte,
o mesmo princípio do Filho da Trindade ocidental e, assim, encarna a
sabedoria do Cristo Cósmico. Ele é também o medianeiro, ou a ponte,
entre a consciência humana e Brahman, a Realidade Absoluta.
entre a consciência humana e Brahman, a Realidade Absoluta.


De acordo com os ensinamentos do Hinduísmo, Vishnu teve nove
Segundo os ensinamentos do hinduísmo, Vishnu teve nove encarnações, sendo Rama e [[Special:MyLanguage/Krishna|Krishna]] as mais notáveis. Lakshmi assumiu a forma humana para ser a sua consorte em cada uma dessas encarnações. As encarnações de Lakshmi incluíram: Sita, a fiel esposa de Rama; Radha, a amada de Krishna, e Rukmini, a princesa com quem Krishna se casou mais tarde.
encarnações, sendo Rama e Krishna as mais conhecidas. Lakshmi assumiu
a forma humana para ser a sua consorte em cada uma dessas
encarnações. As encarnações de Lakshmi incluíram: Sita, a fiel esposa
de Rama; Radha, a amada de Krishna, e Rukmini, a princesa com quem
Krishna se casou mais tarde.


Vishnu preserva o desígnio divino concebido na chama da sabedoria
Como Preservador, Vishnu preserva o desígnio divino concebido na chama da sabedoria e restaura o universo pela luz da sabedoria que cura tudo. Lakshmi compartilha com ele esse papel de preservador. A sabedoria dela é revelada nas bênçãos de prosperidade e na precipitação da vida abundante. Ela carrega a cornucópia da boa fortuna por meio do “olho mágico”, a magia do Olho Onividente do seu amado. Ela encarna a compaixão divina e intercede por nós junto ao seu consorte. Laksmi é a mediadora do Mediador!
e restaura o universo com a luz da sabedoria que a tudo cura. Lakshmi
divide com ele esse papel. A sua sabedoria é revelada nas bênçãos de
prosperidade e na precipitação da vida abundante. Ela carrega a cornucópia
da boa fortuna por meio do “olho mágico”, a magia do Olho Onividente
do seu amado, encarna a compaixão divina e intercede a nosso
favor junto ao seu consorte. Laksmi é a medianeira do Medianeiro!


Lakshmi é descrita como sendo “radiante como o ouro e distinta como a lua”. Diz-se também que ela “brilha como o sol e é resplandecente como
Lakshmi é descrita como sendo “radiante como o ouro e ilustre como a lua”. Diz-se também que ela “brilha como o sol e é resplandecente como
o fogo”. Ela ensina a multiplicidade e a beleza, e é chamada como “Aquela
o fogo”. Ela ensina a multiplicidade e a beleza, e é chamada de “Aquela das Centenas de Milhares”. Seja qual for a matriz que ela traga na mão, ou que nós guardemos no coração, Lakshmi pode multiplicá-la milhões de vezes, pois uma idéia pode ser reproduzida infinitamente. Lakshmi também nos ensina a mestria dos ciclos cármicos no relógio cósmico.
das Centenas de Milhares”. Seja qual for a matriz que ela tenha na sua
mão, ou que nós tenhamos no coração, Lakshmi pode multiplicá-la milhões
de vezes, pois uma ideia pode ser reproduzida infinitamente. Lakshmi
também ensina a mestria dos ciclos cármicos no relógio cósmico.


Na Índia, no início do ano comercial, os hindus fazem orações especiais
Na Índia, no início do ano comercial, os hindus fazem orações especiais a Lakshmi para que os seus empreendimentos sejam bem-sucedidos. Ela é venerada em todas as casas nas ocasiões importantes, mas tem uma importância esotérica maior, por ser associada à
a Lakshmi para que os seus empreendimentos sejam bem-sucedidos
imortalidade e à essência da vida. Segundo a tradição hindu, ela foi criada quando deuses e demônios agitaram um oceano primordial de leite
e, nas ocasiões importantes, ela é venerada em todas as casas. Mas
com o objetivo de produzir o elixir da imortalidade. A deusa Laksmi foi criada ao mesmo tempo que o elixir. Essa Deusa é tida como aquela que personifica o poder real e o transmite aos reis. Frequentemente é retratada com um lótus e um elefante que, respectivamente, simbolizam pureza e poder espiritual, e a autoridade real, portanto, Lakshmi, combina os poderes reais e sacerdotais.
Lakshmi tem uma importância esotérica maior, no que diz respeito à
imortalidade e à essência da vida. Segundo a tradição hindu, ela foi criada
quando deuses e demônios agitaram um oceano primordial de leite
com o objetivo de produzir o elixir da imortalidade. A deusa Laksmi foi
criada ao mesmo tempo que o elixir.
Essa Deusa é tida como aquela que personifica o poder real e o transmite
aos reis. Frequentemente é retratada com um lótus e um elefante
que, respectivamente, simbolizam a pureza e o poder espiritual, e a autoridade
real, portanto, Lakshmi, combina os poderes reais e sacerdotais.


A Deusa Lakshmi é uma encarnação da Mãe Divina. O seu papel
A Deusa Lakshmi é uma encarnação da Mãe Divina. Em seu papel de esposa de Vishnu, a segunda pessoa da Trindade, está relacionada com a cerimônia do casamento da alma com o [[Special:MyLanguage/Holy Christ Self|Santo Cristo Pessoal]]. Quando nos casamos e nos unimos ao Cristo Pessoal, tornamo-nos reais no sentido divino da palavra. Cada um de nós pode receber esta iniciação “real”, depois de obter a graça da generosa Lakshmi. Ela restaura o estado original de nossa união com Deus.
como esposa de Vishnu, a segunda pessoa da Trindade, está relacionado
à cerimônia do casamento da alma com o Santo Cristo Pessoal. Quando
nos casamos e nos unimos ao Cristo Pessoal, tornamo-nos reais no
sentido divino da palavra. Cada um de nós pode receber esta iniciação
“real”, depois de obter a graça da generosa Lakshmi. Ela restaura o estado
original de união com Deus.


Em um texto tântrico, Lakshmi diz de si mesma: “Como o azeite
Em um texto tântrico, Lakshmi diz de si mesma: “Como o azeite que mantém uma lâmpada acesa, lubrifico os sentidos dos seres vivos
que mantém uma lâmpada acesa, lubrifico os sentidos dos seres vivos
com a seiva da minha consciência”.<ref>David Kinsley, The Goddesses’ Mirror: Visions of the Divine from East and West Albany Nova York: University of New York Press, 1989, p. 66</ref>Ao conquistarmos a sua estima, ela concede-nos o néctar da consciência de Deus. Vishnu é a luz do Cristo e Lakshmi a que concede essa luz. As riquezas que ela traz são riquezas espirituais e a admissão ao reino do céu.
com a seiva da minha consciência”.244 Ao conquistarmos a sua estima,
ela concede-nos o néctar da consciência de Deus. Vishnu é a luz do
Cristo e Lakshmi a que concede essa luz. As riquezas que ela traz são
riquezas espirituais e a admissão ao reino do céu.


A sílaba-semente, ou bija, de Lakshmi é Srim e o seu mantra é Om
A sílaba-semente, ou [[Special:MyLanguage/bija|bija]], de Lakshmi é ''Srim'' e o seu mantra é ''Om Srim Lakshmye Namaha''.
Srim Lakshmye Namaha.


== Ver também ==
== Ver também ==


[[Vishnu]]
[[Special:MyLanguage/Vishnu|Vishnu]]


== Fontes ==
== Fontes ==


{{MTR}}, s.v. “Lakshmi.”
{{MTR-pt}}, s.v. “Lakshmi|Lakshmi.”


[[Category:Seres celestiais]]
[[Category:Seres celestiais]]


<references />
<references />

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Lakshmi

A Mãe Divina em sua manifestação como Lakshmi, é a shakti de Vishnu. Em antigos textos orientais, ela é conhecida como Sri, que significa “esplendor”, “beleza”, “prosperidade” e “riqueza”.

Vishnu ocupa o cargo de Preservador na trindade hindu. O Preservador tem o mesmo princípio do Filho da Trindade ocidental e, assim, encarna a sabedoria do Cristo Cósmico. Ele é também o mediador, ou a ponte, entre a consciência humana e Brahman, a Realidade Absoluta.

Segundo os ensinamentos do hinduísmo, Vishnu teve nove encarnações, sendo Rama e Krishna as mais notáveis. Lakshmi assumiu a forma humana para ser a sua consorte em cada uma dessas encarnações. As encarnações de Lakshmi incluíram: Sita, a fiel esposa de Rama; Radha, a amada de Krishna, e Rukmini, a princesa com quem Krishna se casou mais tarde.

Como Preservador, Vishnu preserva o desígnio divino concebido na chama da sabedoria e restaura o universo pela luz da sabedoria que cura tudo. Lakshmi compartilha com ele esse papel de preservador. A sabedoria dela é revelada nas bênçãos de prosperidade e na precipitação da vida abundante. Ela carrega a cornucópia da boa fortuna por meio do “olho mágico”, a magia do Olho Onividente do seu amado. Ela encarna a compaixão divina e intercede por nós junto ao seu consorte. Laksmi é a mediadora do Mediador!

Lakshmi é descrita como sendo “radiante como o ouro e ilustre como a lua”. Diz-se também que ela “brilha como o sol e é resplandecente como o fogo”. Ela ensina a multiplicidade e a beleza, e é chamada de “Aquela das Centenas de Milhares”. Seja qual for a matriz que ela traga na mão, ou que nós guardemos no coração, Lakshmi pode multiplicá-la milhões de vezes, pois uma idéia pode ser reproduzida infinitamente. Lakshmi também nos ensina a mestria dos ciclos cármicos no relógio cósmico.

Na Índia, no início do ano comercial, os hindus fazem orações especiais a Lakshmi para que os seus empreendimentos sejam bem-sucedidos. Ela é venerada em todas as casas nas ocasiões importantes, mas tem uma importância esotérica maior, por ser associada à imortalidade e à essência da vida. Segundo a tradição hindu, ela foi criada quando deuses e demônios agitaram um oceano primordial de leite com o objetivo de produzir o elixir da imortalidade. A deusa Laksmi foi criada ao mesmo tempo que o elixir. Essa Deusa é tida como aquela que personifica o poder real e o transmite aos reis. Frequentemente é retratada com um lótus e um elefante que, respectivamente, simbolizam pureza e poder espiritual, e a autoridade real, portanto, Lakshmi, combina os poderes reais e sacerdotais.

A Deusa Lakshmi é uma encarnação da Mãe Divina. Em seu papel de esposa de Vishnu, a segunda pessoa da Trindade, está relacionada com a cerimônia do casamento da alma com o Santo Cristo Pessoal. Quando nos casamos e nos unimos ao Cristo Pessoal, tornamo-nos reais no sentido divino da palavra. Cada um de nós pode receber esta iniciação “real”, depois de obter a graça da generosa Lakshmi. Ela restaura o estado original de nossa união com Deus.

Em um texto tântrico, Lakshmi diz de si mesma: “Como o azeite que mantém uma lâmpada acesa, lubrifico os sentidos dos seres vivos com a seiva da minha consciência”.[1]Ao conquistarmos a sua estima, ela concede-nos o néctar da consciência de Deus. Vishnu é a luz do Cristo e Lakshmi a que concede essa luz. As riquezas que ela traz são riquezas espirituais e a admissão ao reino do céu.

A sílaba-semente, ou bija, de Lakshmi é Srim e o seu mantra é Om Srim Lakshmye Namaha.

Ver também

Vishnu

Fontes

Mark L. Prophet e Elizabeth Clare Prophet, Os Mestres e os seus retiros, s.v. “Lakshmi|Lakshmi.”

  1. David Kinsley, The Goddesses’ Mirror: Visions of the Divine from East and West Albany Nova York: University of New York Press, 1989, p. 66