The White Goddess/pt: Difference between revisions

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No [[Special:MyLanguage/Tibet|Tibete]], a Deusa Branca é especialmente amada e venerada como '''Tara''', a salvadora. Os budistas tibetanos entendem que o mundo será salvo pela Mãe e que ela o fará no final da era do [[Special:MyLanguage/Kali Yuga|Kali Yuga]].
No [[Special:MyLanguage/Tibet|Tibete]], a Deusa Branca é especialmente amada e venerada como '''Tara''', a salvadora. Os budistas tibetanos entendem que o mundo será salvo pela Mãe e que ela o fará no final da era do [[Special:MyLanguage/Kali Yuga|Kali Yuga]].


Diz-se que Tara nasceu de um lótus que brotou em uma lágrima derramada por [[Special:MyLanguage/Avalokitesvara|Avalokiteshvara]], o qual, como registra o antigo texto, “percebendo que, embora tivesse removido muitos seres migrantes do samsara, eles não diminuíram, e ele chorou”. Tara é considerada a contrapartida feminina de Avalokiteshvara, ou a sua consorte divina. Assim como [[Special:MyLanguage/Kuan Yin|Kuan Yin]], ela é uma bodhisattva da compaixão. O relacionamento entre
Diz-se que Tara nasceu de um lótus que brotou em uma lágrima derramada por [[Special:MyLanguage/Avalokitesvara|Avalokiteshvara]], o qual, como registra o antigo texto, “percebendo que, embora tivesse removido muitos seres migrantes do samsara, eles não diminuíram, e ele chorou”. Tara é considerada a contrapartida feminina de Avalokiteshvara, ou a sua consorte divina. Assim como [[Special:MyLanguage/Kuan Yin|Kuan Yin]], ela é uma bodhisattva da compaixão. O relacionamento entre Tara e Kuan Yin tem sido objeto de muita especulação. Alguns dizem que Kuan Yin é a contrapartida chinesa de Tara, enquanto outros acreditam que ambas são um único e mesmo ser.  
Tara e Kuan Yin tem sido objeto de muita especulação. Alguns dizem que Kuan Yin é a contrapartida chinesa de Tara, enquanto outros acreditam que ambas são um único e mesmo ser.  


O primeiro símbolo da Tara Branca é o lótus totalmente aberto, que representa a abertura das pétalas dos [[Special:MyLanguage/chakra|chakra]]s. As estátuas da Deusa Branca retratam geralmente a riqueza da sua indumentária. A sua coroa e os brincos simbolizam a vida abundante do Buda e do Cristo. A Mãe simboliza que tudo no universo da [[Special:MyLanguage/Matter|Matéria]] pertence aos seus filhos e, portanto, esse senso de abundância faz parte de sua manifestação. Aos que renunciam, ela também mostra que a verdadeira riqueza do cosmo está nas qualidades espirituais. A Mãe é aquela que nada possui, mas tem tudo e, neste equilíbrio encontramos a disciplina do Buda.
O primeiro símbolo da Tara Branca é o lótus totalmente aberto, que representa a abertura das pétalas dos [[Special:MyLanguage/chakra|chakra]]s. As estátuas da Deusa Branca retratam geralmente a riqueza da sua indumentária. A sua coroa e os brincos simbolizam a vida abundante do Buda e do Cristo. A Mãe simboliza que tudo no universo da [[Special:MyLanguage/Matter|Matéria]] pertence aos seus filhos e, portanto, esse senso de abundância faz parte de sua manifestação. Aos que renunciam, ela também mostra que a verdadeira riqueza do cosmo está nas qualidades espirituais. A Mãe é aquela que nada possui, mas tem tudo e, neste equilíbrio encontramos a disciplina do Buda.


She is often seated in the full lotus posture, ''Padmasana'', permitting the free flow of the [[Kundalini]]. Her left hand is over the heart, and her right hand is extended in the gesture of giving, embodying generosity and the blessing of all life. The knot on the top of her head symbolizes the opening of the [[crown chakra]]. The elongated ears and the presence of the [[third eye]] symbolize the full use of the inner senses. The large ear is seen on all of the Buddhas, and it indicates the contact with God through the inner ear and the inner sound.
Ela está muitas vezes sentada na posição de lótus, ''Padmasana'', o que permite que a [[Special:MyLanguage/Kundalini|kundalini]] flua livremente. A mão esquerda descansa sobre o coração e a direita estende-se em um gesto de doação, que encarna a generosidade e a benção de toda a vida. A protuberância no alto da cabeça simboliza a abertura do [[Special:MyLanguage/crown chakra|chakra da coroa]]. As orelhas alongadas e o [[Special:MyLanguage/third eye|terceiro olho]] indicam o uso pleno de todos os sentidos internos. A orelha grande é um atributo de todos os Budas e revela o contato com Deus, por meio do ouvido e do som internos.


The White Tara is a manifestation of the Divine Mother, the cosmic principle of the Mother. Whether you call her [[Mother Mary]] or [[Isis]] or the White Tara of Tibet or Kuan Yin or [[Kali]] or [[Durga]], she is still the Mother force, the [[shakti]]. She also lives within you. She is the Mother light within us all. She is ascended master and unascended master. The White Goddess is the white-fire core of our chakras as the Mother light, the Kundalini energy, the white light in the center of every ray. As you give adoration to that presence within yourself through the [[rosary]], you are raising the energies of the Kundalini and connecting with the cosmic principle of Mother.
A Tara Branca é uma manifestação da Mãe Divina, o princípio cósmico da Mãe. Seja ela chamada [[Special:MyLanguage/Mother Mary|Mãe Maria]] ou [[Special:MyLanguage/Isis|Isis]], Tara Branca do Tibete ou Kuan Yin, [[Special:MyLanguage/Kali|Kali]] ou [[Special:MyLanguage/Durga|Durga]], ela continua sendo a força da Mãe, a [[Special:MyLanguage/shakti|shakti]], que vive no nosso interior. Ela é a luz da Mãe no interior de todos nós; é mestra ascensa e não ascensa. A Deusa Branca é o núcleo de fogo branco dos chakras como a luz da Mãe, a energia da kundalini, a luz branca no centro de todos os raios. Quando adoramos a sua  presença dentro de nós, fazendo o [[Special:MyLanguage/rosary|rosário]], elevamos as energias da kundalini e conectamo-nos com o princípio cósmico da Mãe.


In a [[dictation]] with the White Goddess in 1977, [[Serapis Bey|Serapis]] said:
Em um [[Special:MyLanguage/dictation|ditado]] que transmitiu com Tara, em 1977, [[Special:MyLanguage/Serapis Bey|Serápis]] disse:


<blockquote>Precious hearts, the way of the White Tara is the way of those who see the ultimate need of humanity and are willing to make the ultimate sacrifice. Because of their sense of timing, they read the timing of the Lord. They are mathematicians with me. They are architects of a vast destiny. They see the timing of the enemy. And they know that for the game of point/counterpoint, they must be as a shaft of sacred fire, as the point of diamond, as the discipline of energy. And this is all of their joy, all of their play and laughter condensed in an intense sphere of light. Whirling in that sphere, they actually enjoy with God-delight every pleasure that other disciples take along the wider spiral.<ref>Serapis Bey and the White Goddess, “Disciplines of the Sacred Centers of God-Awareness (Chakras) for Discipleship East and West,” December 30, 1977.</ref></blockquote>
<blockquote>Corações preciosos, o caminho da Tara Branca é o caminho seguido pelos que veem a necessidade suprema da humanidade e estão dispostos a fazer o sacrifício supremo. Devido ao seu senso do tempo, conseguem perscrutar o tempo do Senhor. São matemáticos comigo. São arquitetos de um vasto destino. Veem o ciclo do inimigo. Sabem que no jogo de ponto e contraponto, precisam ser como um feixe de fogo sagrado, como o ponto de diamante, como a disciplina da energia. E esta é a plenitude da sua alegria, toda a sua diversão e risos condensados em uma esfera intensa de luz. Girando nessa esfera, apreciam com deleite divino todos os prazeres de que outros discípulos usufruem na espiral maior.<ref>Serápis Bey e a Deusa Branca, “Disciplines of the Sacred Centers of God-Awareness (Chakras) for Discipleship East and West,” 30 de dezembro de 1977.</ref></blockquote>


== See also ==
== Ver também ==


[[Mother of the World]]
[[Special:MyLanguage/Mother of the World|Mãe do Mundo]]


[[Kuan Yin]]
[[Special:MyLanguage/Kuan Yin|Kuan Yin]]


[[Isis]]
[[Special:MyLanguage/Isis|Ísis]]


== Sources ==
== Fontes ==


{{MTR}}, s.v. “The White Goddess (Tara).”
{{MTR-pt}}, s.v. “A Deusa Branca (Tara).”


[[Category:Heavenly beings]]
[[Category:Seres celestiais]]


<references />
<references />

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Other languages:
Tara Branca (Nepal, século dezessete)

A Deusa Branca é uma das muitas imagens da Mãe do Mundo. Ela é um princípio, mas também um ser vivente.

No Tibete, a Deusa Branca é especialmente amada e venerada como Tara, a salvadora. Os budistas tibetanos entendem que o mundo será salvo pela Mãe e que ela o fará no final da era do Kali Yuga.

Diz-se que Tara nasceu de um lótus que brotou em uma lágrima derramada por Avalokiteshvara, o qual, como registra o antigo texto, “percebendo que, embora tivesse removido muitos seres migrantes do samsara, eles não diminuíram, e ele chorou”. Tara é considerada a contrapartida feminina de Avalokiteshvara, ou a sua consorte divina. Assim como Kuan Yin, ela é uma bodhisattva da compaixão. O relacionamento entre Tara e Kuan Yin tem sido objeto de muita especulação. Alguns dizem que Kuan Yin é a contrapartida chinesa de Tara, enquanto outros acreditam que ambas são um único e mesmo ser.

O primeiro símbolo da Tara Branca é o lótus totalmente aberto, que representa a abertura das pétalas dos chakras. As estátuas da Deusa Branca retratam geralmente a riqueza da sua indumentária. A sua coroa e os brincos simbolizam a vida abundante do Buda e do Cristo. A Mãe simboliza que tudo no universo da Matéria pertence aos seus filhos e, portanto, esse senso de abundância faz parte de sua manifestação. Aos que renunciam, ela também mostra que a verdadeira riqueza do cosmo está nas qualidades espirituais. A Mãe é aquela que nada possui, mas tem tudo e, neste equilíbrio encontramos a disciplina do Buda.

Ela está muitas vezes sentada na posição de lótus, Padmasana, o que permite que a kundalini flua livremente. A mão esquerda descansa sobre o coração e a direita estende-se em um gesto de doação, que encarna a generosidade e a benção de toda a vida. A protuberância no alto da cabeça simboliza a abertura do chakra da coroa. As orelhas alongadas e o terceiro olho indicam o uso pleno de todos os sentidos internos. A orelha grande é um atributo de todos os Budas e revela o contato com Deus, por meio do ouvido e do som internos.

A Tara Branca é uma manifestação da Mãe Divina, o princípio cósmico da Mãe. Seja ela chamada Mãe Maria ou Isis, Tara Branca do Tibete ou Kuan Yin, Kali ou Durga, ela continua sendo a força da Mãe, a shakti, que vive no nosso interior. Ela é a luz da Mãe no interior de todos nós; é mestra ascensa e não ascensa. A Deusa Branca é o núcleo de fogo branco dos chakras como a luz da Mãe, a energia da kundalini, a luz branca no centro de todos os raios. Quando adoramos a sua presença dentro de nós, fazendo o rosário, elevamos as energias da kundalini e conectamo-nos com o princípio cósmico da Mãe.

Em um ditado que transmitiu com Tara, em 1977, Serápis disse:

Corações preciosos, o caminho da Tara Branca é o caminho seguido pelos que veem a necessidade suprema da humanidade e estão dispostos a fazer o sacrifício supremo. Devido ao seu senso do tempo, conseguem perscrutar o tempo do Senhor. São matemáticos comigo. São arquitetos de um vasto destino. Veem o ciclo do inimigo. Sabem que no jogo de ponto e contraponto, precisam ser como um feixe de fogo sagrado, como o ponto de diamante, como a disciplina da energia. E esta é a plenitude da sua alegria, toda a sua diversão e risos condensados em uma esfera intensa de luz. Girando nessa esfera, apreciam com deleite divino todos os prazeres de que outros discípulos usufruem na espiral maior.[1]

Ver também

Mãe do Mundo

Kuan Yin

Ísis

Fontes

Mark L. Prophet e Elizabeth Clare Prophet, Os Mestres e os seus retiros, s.v. “A Deusa Branca (Tara).”

  1. Serápis Bey e a Deusa Branca, “Disciplines of the Sacred Centers of God-Awareness (Chakras) for Discipleship East and West,” 30 de dezembro de 1977.