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Os textos hindus se referem a Vac como a esposa ou consorte do Criador “que contém dentro de si todos os mundos”. [[Special:MyLanguage/Sarasvati|Sarasvati]], a consorte de [[Special:MyLanguage/Brahma|Brahma]] e deusa da linguagem, fala, sabedoria e arte, é identificada com Vac no Mahabharata e posteriormente na tradição hindu. Citando os Brahmaas, o autor Raimundo Panikkar escreve que Vac “é verdadeiramente ‘o útero do universo’. Pois ‘por essa palavra dele, por esse eu, ele criou tudo isso, o que quer que exista’”. | Os textos hindus se referem a Vac como a esposa ou consorte do Criador “que contém dentro de si todos os mundos”. [[Special:MyLanguage/Sarasvati|Sarasvati]], a consorte de [[Special:MyLanguage/Brahma|Brahma]] e deusa da linguagem, fala, sabedoria e arte, é identificada com Vac no Mahabharata e posteriormente na tradição hindu. Citando os Brahmaas, o autor Raimundo Panikkar escreve que Vac “é verdadeiramente ‘o útero do universo’. Pois ‘por essa palavra dele, por esse eu, ele criou tudo isso, o que quer que exista’”. |
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A Palavra é o Logos; é o poder de Deus e a realização deste poder encarnado no Cristo e como o Cristo.
As energias da Palavra são liberadas pelos devotos do Logos no ritual da ciência da Palavra falada. É através da Palavra que o Deus Pai-Mãe se comunica com a humanidade. O Cristo é a personificação da Palavra.
A Palavra e a Vac
O primeiro versículo do Evangelho de João diz: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus”. Este versículo é paralelo aos ensinamentos hindus sobre o princípio cósmico e a pessoa de Vac (pronuncia-se Vwahk; significa literalmente “fala”, “palavra”, “voz”, “voz”, “conversa” ou “linguagem”), conforme registrado nos Vedas, as primeiras escrituras do hinduísmo, provavelmente compostas c. 1500-1000 a.C..
O texto hindu Taittirya Brahmaa (Brahmaas são comentários sobre os Vedas) diz que “a Palavra, imperecível, é a Primogênita da Verdade, mãe do Veda e eixo da imortalidade”. Vac é chamada “a mãe” dos Vedas porque acredita-se que Brahma as revelou através de seu poder.
O Taya Maha Brahmaa ensina: “Este, [no princípio], era apenas o Senhor do universo. Sua Palavra estava com ele. Esta Palavra foi a segunda dele. Ele contemplou. Ele disse: ‘Eu entregarei esta Palavra para que ela produza e traga à existência todo este mundo’” (XX, 14, 2).
O estudioso John Woodroffe (pseudônimo, Arthur Avalon) cita João 1:1 e diz:
Estas são exatamente as palavras do Veda. Prajapatir vai idam asit: No princípio era Brahman. Tasya vag dvitiya asit; com quem estava Vak ou a Palavra (ela é mencionada como segunda a Ele porque ela é potencialmente a primeira a entrar e depois como Shakti emite Dele); Vag vai paramam Brahma; e a palavra é Brahman. Vak é, portanto, uma Shakti ou Poder do Brahman... Esta Shakti que estava Nele está na criação com Ele, e evolui para a forma do Universo, enquanto ainda permanece o que é - a Shakti Suprema ... [que é] uma com Brahman.[1]
Os textos hindus se referem a Vac como a esposa ou consorte do Criador “que contém dentro de si todos os mundos”. Sarasvati, a consorte de Brahma e deusa da linguagem, fala, sabedoria e arte, é identificada com Vac no Mahabharata e posteriormente na tradição hindu. Citando os Brahmaas, o autor Raimundo Panikkar escreve que Vac “é verdadeiramente ‘o útero do universo’. Pois ‘por essa palavra dele, por esse eu, ele criou tudo isso, o que quer que exista’”.
Panikkar também observa que “Vac era antes de toda a criação, preexistia antes que qualquer ser acontecesse... Vac é o princípio vivificante de todos os seres... Ela tem uma característica feminina de complementaridade, um papel mediador e um certa docilidade e obediência feminina. Ela sempre precisa ser pronunciada, pelos homens, pelos deuses ou pelo próprio Criador... [A Palavra Védica] é, em última análise, tão importante quanto Brahman e, de uma maneira que deve ser adequadamente entendida, é o próprio Brahman”.[2]
Vac was before all creation, preexisting before any being came to be.... Vac is the life-giving principle within all beings.... She has a feminine characteristic of complementarity, a mediatorial role, and a certain feminine docility and obedience. She needs always to be uttered, by men, by Gods, or by the Creator himself.... [The Vedic Word] is ultimately as important as Brahman and, in a way that has to be properly understood, it is Brahman itself.[3]
Ver também
Fontes
Pearls of Wisdom, vol. 31, no. 65, 2 de outubro de 1988.
- ↑ Arthur Avalon, A Guirlanda de Cartas (Pondicherry, Índia: Ganesh & Co., sd), pp. 4-5.
- ↑ Raimundo Panikkar, A Experiência Védica. Mantramañjari: Uma antologia dos Vedas para o homem moderno e a celebração contemporânea (Los Angeles: University of California Press, 1977), pp. 106, 96, 107, 89).
- ↑ Raimundo Panikkar, The Vedic Experience. Mantramañjari: An Anthology of the Vedas for Modern Man and Contemporary Celebration (Los Angeles: University of California Press, 1977), pp. 106, 96, 107, 89).