Babaji

From TSL Encyclopedia
This page is a translated version of the page Babaji and the translation is 64% complete.
Other languages:
Retrato de Babaji de Autobiografia de um Iogue

Babaji é um mestre não ascenso dos Himalaias. Ele tornou-se conhecido no Ocidente por meio dos escritos de Paramahansa Yogananda. Babaji renunciou à ascensão, devido ao seu ideal de bodhisattva, o que significa que ele deseja permanecer na Terra até todos terem conseguido a sua liberdade. Ele vive num corpo de carne e osso, numa gruta nos Himalaias, mas pode desmaterializar esse corpo quando quiser e deslocar-se e aos seus seguidores a qualquer parte do mundo.

A Fraternidade Não Ascensa dos Himalaias

Babaji integra a Grande Fraternidade Branca e pertence à linhagem da Fraternidade Não Ascensa dos Himalaias. O seu nome significa “pai venerado”. O Poderoso Vitória descreve assim o serviço prestado pelos mestres não ascensos:

São almas não ascensas de semblante magnificente que têm permanecido com as evoluções da Terra, na qualidade de sábios. Ficaram para manter a chama que conforta a vida no nível etérico. Eles representam a consciência da ascensão, embora não tenham ascendido. Pode-se dizer que alcançaram o plano do samadhi, da comunhão eterna com a luz da Mãe, e dessa comunhão extraem até a luz dos planos nirvânicos, ancorando-a aqui embaixo. Eles são a perpetuação do Verbo. Estão aqui para enobrecer a raça.[1]

Descrições do mestre

Segundo Yogananda, Babaji nunca revelou a sua origem familiar e o local ou data do seu nascimento. Ele fala geralmente em hindu, mas também conversa facilmente em qualquer língua. Yogananda diz:

O imperecível guru não mostra sinais de idade no seu corpo; parece um jovem com não mais de vinte e cinco anos. De epiderme clara, constituição e estatura medianas, o belo e vigoroso corpo de Babaji irradia um brilho perceptível. Os seus olhos são escuros, calmos e ternos; o seu cabelo longo e lustroso é cor de cobre. Ele vive há muitos séculos em meio às neves dos Himalaias.[2]

O professor de sânscrito de Yogananda era um discípulo de Babaji que passou algum tempo nos Himalaias. Ele disse sobre Babaji: “O mestre incomparável desloca-se com o seu grupo de um lugar para o outro nas montanhas. Babaji só pode ser visto ou reconhecido por outras pessoas quando deseja. Sabe-se que ele apareceu sob formas ligeiramente diferentes a vários devotos – às vezes com barba e bigode e outras vezes sem eles. O seu corpo incorruptível não necessita de alimento; por isso o mestre só come raramente.[3]

Another of Babaji’s disciples has explained why Babaji has kept a physical body for so long:

One night when some disciples and Babaji’s sister, Mataji, were kneeling at the great Guru’s feet, Babaji said: “Blessed Sister, I am intending to shed my form and plunge into the Infinite Current.”

Mataji asked, “Why should you leave your body?”

Babaji said, “What is the difference if I wear a visible or an invisible wave on the ocean of my Spirit?”

Mataji replied, “Deathless Guru, if it makes no difference, then please do not ever relinquish your form.”

“Be it so,” said Babaji solemnly. “I shall never leave my physical body. It will always remain visible to at least a small number of people on this earth.”[4]

In Autobiography of a Yogi, Yogananda says that Babaji’s sister, Mataji, has also lived through the centuries and is almost as far advanced spiritually as Babaji. Her name means “Holy Mother.”

Yogananda conta o seguinte incidente sobre o poder de intercessão de um guru:

<blockquoteCerta noite, os seus discípulos estavam sentados em torno de uma enorme fogueira que fora acesa para uma cerimônia védica sagrada. De súbito, o guru agarrou uma acha incandescente e golpeou de leve o ombro de um chela que estava próximo do fogo.

‘Senhor, que crueldade!’ – Láhiri Mahásaya, ali presente, fez esta censura.

‘Preferias vê-lo arder até ficar em cinzas, de acordo com o decreto do seu carma passado?’

Com essas palavras, Babaji colocou a sua mão curadora sobre o ombro desfigurado do chela. “Livrei-te esta noite, de uma morte dolorosa. A lei cármica cumpriu-se satisfatoriamente com o teu leve sofrimento pelo fogo.”[5]

Yogananda’s Sanskrit tutor tells a story about Babaji that illustrates the importance of obedience and of trust in the Guru:

On one occasion Babaji’s sacred circle was disturbed by the arrival of a stranger. He had climbed with astonishing skill to the nearly inaccessible ledge near the Guru’s camp and said, “Sir, you must be the great Babaji.”

The man’s face was lit with inexpressible reverence. He continued: “For months I have pursued a ceaseless search for you among these forbidding crags. I implore you to accept me as a disciple.”

When the great Guru made no response, the man pointed to the rock-lined chasm below the ledge. “If you refuse me, I will jump from this mountain. Life has no further value if I cannot win your guidance to the Divine.”

“Jump then,” Babaji said unemotionally. “I cannot accept you in your present state of development.”

The man immediately hurled himself over the cliff. Babaji instructed the shocked disciples to fetch the stranger’s body. After they had returned with the mangled form, the Master placed his hand on the dead man. Lo! He opened his eyes and prostrated himself humbly before the omnipotent Guru, who said, “You are now ready for discipleship.” Babaji beamed lovingly on his resurrected chela: “You have courageously passed a difficult test. Death shall not touch you again. Now you are one of our immortal flock.” Then he spoke his usual words of departure;... the whole group vanished from the mountain.[6]

With those words we understand that the real disciples of Babaji have regained the immortal threefold flame of life—their own immortality. They are no longer mortal. So Babaji only has immortals as his followers, at least in this particular situation and group.

Yogananda explains that the stranger’s test concerned obedience:

When the illumined master said, “Jump,” the man obeyed. Had he hesitated, he would have disproved his assertion that he considered his life worthless without Babaji’s guidance. Had he hesitated, he would have revealed that he lacked complete trust in the Guru. Therefore, though drastic and unusual, the test was a perfect one for that individual in the circumstances.[7]

Sua missão hoje

Durante um ditado transmitido em 1988, Surya explicou que Babaji estava presente “flutuando em posição de lótus, irradiando um intenso e ígneo amor. Permanecendo no intervalo e no nexo entre as esferas cristalinas do Cosmos Espírito/Matéria, o Mestre Não Ascenso dos Himalaias veio para vos demonstrar a vitória da chama da Mãe e como a chama da ascensão, uma exuberante fonte de luz, pode tornar-se na folha de lótus.”[8]

Babaji fala em nome da Fraternidade dos Himalaias e incentiva os estudantes a seguirem a senda da chama violeta. Ele também pediu que procurássemos os estudantes aprisionados nas sendas e nos ensinamentos falsos da Índia. Babaji diz aos estudantes que não entrem no Nirvana, mas que “superem o desejo de serem removidos, de permanecerem à parte na meditação e na irrealidade, quando há uma vitória a ganhar e uma batalha a travar.”

Ele diz:

EU SOU Babaji! Com a autorização do Conselho de Darjeeling, decidi falar em nome da Fraternidade Não Ascensa dos Himalaias. Pois vimos para patrocinar os verdadeiros chelas da Senda que usarão o manto branco e resplandecente da ascensão.

Venho na pessoa do Pai, conforme sou invocado. Venho para rasgar e penetrar o véu. Venho para desmascarar os mentirosos que falam em nosso nome, de maneira equivocada. Eles foram identificados e seus nomes pendem com a espada de Damocles que paira sobre a sua cabeça. Digo: Que sejam desmascarados! Pois teremos a vitória de todos os chelas na dispensação da Grande Fraternidade Branca...

Ponde à prova a minha vibração! Pedi e entrarei na vossa vida! Não ouseis negar-me ou à minha mensageira, até terdes pedido provas e mais provas! Pois eu dá-las-ei! E virei! E rugirei com Himalaia até saberdes que a Estrela Divina Sírio também é o meu lar. Estou com as legiões da poderosa Águia Azul e estou aqui. Não aceitarei um não, como resposta! Se sois da luz, tereis de lutar primeiro com Babaji. E, depois de lutar e vencer, ensinar-vos-ei a derrotar os demônios.

Eu vim e quebrei o silêncio. Todos os mestres dos Himalaias estão comigo...

Vós, que me escutais, ide agora e encontrai as almas que foram aprisionadas nas sendas falsas dos gurus falsos da Índia! Fazei com que escutem a minha mensagem, com que escutem a minha Palavra! Não tenhais medo de mostrar-lhes o rosto da mensageira ou o som da minha voz. Depois, deixai que escolham. E não os deixeis sem a luz e o símbolo de Astrea.

EU SOU Babaji. Estou aqui por que não estou em nenhum outro lugar, mas sim em todos eles.[9]

Ver também

Yogananda

Fontes

Mark L. Prophet e Elizabeth Clare Prophet, Os Mestres e os seus retiros, s.v. “Babaji.”

Elizabeth Clare Prophet, June 20, 1995.

  1. Poderoso Vitória, Victory’s Torch Passed unto the Messenger of Truth in Science and Religion (A Tocha da Vitória é Transferida à Mensageira da Verdade na Ciência e na Religião), 31 de dezembro de 1976, citado por Elizabeth Clare Prophet em 30 de junho de 1995.
  2. Paramahansa Yogananda, Autobiografia de um Iogue (Summus Editorial, São Paulo), p. 283-290.
  3. Idem.
  4. Ibid., pp. 352–53.
  5. Idem.
  6. Ibid., pp. 349–50.
  7. Ibid., p. 350.
  8. Surya, Passing Through (Travessia), Pérolas de Sabedoria, vol. 31, n° 5, 31 de janeiro de 1988.
  9. Babaji, The Radiant Word (A Palavra Radiante), Pérolas de Sabedoria, vol. 30, n° 51, 20 de novembro de 1987.